Biblioteca Brasiliana: 20 mil m2 de livros e ETEL.
O empresário José Mindlin era um bibliófilo apaixonado por livros e possuía uma coleção de milhares de livros, nacionais e estrangeiros. Em 2010 quando ele morreu, todo este legado poderia ter ficado esquecido, ou ter sido vendido, mas diante do sonho de José Mindlin, três anos após sua morte o inesperado aconteceu: os livros de autores nacionais da mais importante biblioteca particular brasileira serão disponibilizados ao público a partir do dia 23 de março, em um novo prédio da Cidade Universitária (USP – SP), na Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin.
Os 20.950 m² abrigará o Instituto de Estudos Brasileiros e o Sistema Integrado de Bibliotecas de USP. 39 mil títulos em 55 mil volumes avaliados em 100 milhões de reais serão abrigados neste edifício que também terá um arquivo digital.
A ideia de disponibilizar os livros na USP foi do próprio Mindlin e nasceu em 1999. O pedido do empresário era que seu neto arquiteto Rodrigo Mindlin, e Eduardo de Almeira, projetasse a biblioteca. 127 milhões de reais foram investidos e captados pela Lei Rouanet, por doações e pela Reitoria.
Dez peças do portfólio ETEL estarão na biblioteca, seja para sentar, relaxar, ler um bom livro ou estudar. A mesa Maria Antonieta, desenhada por Etel Carmona; o sofá São Conrado e a poltrona Cosme Velho, de Claudia Moreira Salles; a mesa Aranha e o sofá M3; da Branco&Preto; a cadeira 06, de Osvaldo Bratke e a célebre mesa Pétala, a poltrona Verônica e o Banco Vintage, todos criados por Jorge Zalszupin dão ao espaço um ar chique e confortável.
fotos: Ricardo Amado.
Produtos Etel que estão presentes …
Poltrona Cosme Velho – Cláudia Moreira Salles para ETEL Interiores.
Mesa de Centro Maria Antonieta desenhada por ETEL Carmona para coleção ETEL Interiores.
Mesa Aranha – Coleção Branco & Preto – ETEL.
Cadeira Osvaldo Bratke.
Poltrona Veronica – Jorge Zalszupin para ETEL Inteirores.
Banco Vintage – Jorge Zalszupin coleção ETEL Interiores.
Mesa Pétala – Jorge Zalszupin em coleção ETEL Interiores.
Biblioteca da Universidade de Arte de Tama, Toyo Ito
Você já conhece a nova Biblioteca da Universidade de Arte de Tama feita pelo arquiteto Toyo Ito? Sinceramente, é uma das obras mais lindas que já vi pela internet. Além de toda beleza, este projeto ainda há um propósito maravilhoso que é a disponibilização de instrumentos projetados para desenvolver e melhorar a vida na sociedade da informação contemporânea.
O espaço abrigará exposições e eventos diversos e no segundo pavimento um espaço voltado apenas para leitura. A sala de armazenamento de livros no subsolo comporta 300.000 volumes.
O jardim exterior esta em direto contato com o interior da Biblioteca. Os arcos, presentes ao longo de toda fachada proporcionam uma maravilhosa abertura no espaço.
Toyo Ito é um arquiteto japonês, muito conhecido por sua arquitetura conceitual que expressa à física e o mundo virtual. Hoje ele é conhecido como um dos arquitetos mais inovadores e influentes do mundo. Nascido em Seúl, Coreia do Sul, e se graduou na universidade de Tóquio em 1965.
Juliana Boechat e Patricia Nicácio.
Transformando interiores, há mais de 20 anos, Juliana Boechat e Patrícia Nicácio, fazem da arquitetura e decoração uma verdadeira expressão de arte. A 4 mãos, vida e cor, ares e texturas, constroem ambientes únicos de reconhecimento nacional e internacional. Fruto de trabalho desenvolvido em meio à experiência e ousadia. Lado a lado, Juliana e Patrícia já assinaram ambientes de inúmeras mostras de decoração e arquitetura, numa trajetória de premiações e muito prestígio.Com o olhar sempre voltado para a inovação, essa dupla deixa por onde passa, marcas de arte e vida. Em harmonia traços que vão do clássico ao moderno, do simples ao arrojado, sem nunca perder a inspiração, levam seus projetos à um plano além do requinte e do bom gosto.
“As meninas” tem um bom gosto danado! Sabem bem o que é um bom design, uma peça eterna e de qualidade. A facilidade de usar cores também é um traço único no trabalho delas!
Admiradoras de Sérgio Rodrigues, ETEL Carmona, elas procuram prestigiar o Design Brasileiro e valorizam cada peça “simplesmente” pela forma com que elaboram o layout. Como vocês podem ver nesse projeto, as poltronas Paulistano de Paulo Mendes da Rocha formaram uma conversação despojada.
Na mesa da varanda optaram por um amarelo vivo, com a cadeira em tom neutro e design simples. A poltrona chama-se Sênior, Jorge Zalszupin em coleção ETEL Interiores.
A mesa de centro em vidro e madeira é a mesa Duas Cores, da coleção Branco & Petro para ETEL Interiores. Lindíssima, visualmente leve, mas com um design de peso que já existe a cinquenta anos e muito provavelmente será sempre linda daqui cem anos.
A mesa de jantar rodeada por lindas gravuras de paisagem, deram um clima delicioso ao ambiente! A cadeira Cantú, de Sérgio Rodrigues deu um ar meio retro que acompanhou a linguagem do restante do mobiliário do apartamento.
Magna Pars Suites Milano.O primeiro hotel-à-parfums abre no coração de Milão.
Localizado no coração da Via Meca Tortona em Milão o novo hotel exibe uma variedade de salas de exposição, estúdios de publicidade, casas de arquitetura , moda, e eventos durante a Design Week que esta quase chegando.
O Pars Magna, é um complexo profissional 5 estrelas que recebe um novo conceito de “hotel-à-parfums”. O motivo é por ele ser um edíficio que originalmente era um local de plantas antigas que produziam perfume.
O projeto é inspirado nos aromas e é todo eco-friendly. Sua energia geométrica é fotovoltaica.
O nome do arquiteto é Luciano Maria Colombo. Muita madeira, aço, alumínio e vidro erguem essa forte estrutura.
A todo são 28 suítes e cada uma delas leva o nome de uma essência olfativa de flor (Gardenia, Jasmine, Niteroli, Magnólia) e madeiras. O mobiliário é todo feito na Itália, lâmpadas da Flos, Poltrona Frau, sistema de iluminação Viabizzuno. As cores e essências dominantes foram feitas por alunos da Academia de Artes Brera Fino.
Os preços médios de cerca de € 300 por noite. Para reservar um quarto no Magna Pars Suites Milano. Se este ano você vai para Milão não deixe de ver!
Imagens cortesia da Magna Par Suites Milano
O Hotel Beresheet, em Israel.
O Hotel Beresheet, em Isarael, faz parte da rede Isrotel Exclusive, localizado perto da Rota das Especiais antiga à beira de penhascos que desembocam na cratera Ramon. Localizado a 800 metros acima do mar, o clima é ameno e muito agradável.
O deserto possui paisagens excepcionais que dialogam muito bem com a arquitetura de ângulos retos. O Hotel acomoda com muito luxo e hospitalidade a pessoas e grupos.
A duas horas e meia do sul de Tel Aviv, em Mitspe Ramon o hotel possui 111 quartos, sendo 39 com piscina privada e uma piscina infinita.
Agosto é a melhor época para ir! Estrelas cadentes e um clima fresco!
Philippe Starck em Istambul l MAMA SHELTER.
Istambul, como todos sabem é uma cidade histórica situada entre o Oriente e o Ocidente. Além dos maravilhosos monumentos, pontos turísticos, paisagens, Istambul esta se tornando uma cidade de design. A prova disso são os novos hotéis que estão aparecendo por lá…
Simultaneamente o novo conceito de hotel boutique cada vez mais recorrente, em Istambul é claro não podia faltar. O arquiteto escolhido é Philippe Starck e o nome o hotel é Mama Shelter. O projeto como de costume rouba a cena. Desta vez Stark foi longe: tapetes grafites espalhados e um longo caminho feito de anéis infláveis de natação sobre um teto negro.
Situado no antigo bairro europeu de Beyoglu, o novo hotel esta dando o que falar! Veja quanta criatividade…
Você sabe o que é Kitsh? puro STARK.
1. Kitsch
O kitsch é um termo de origem alemã (verkitschen) que é usado para categorizar objetos de valor estético distorcidos e/ou exagerados, que são considerados inferiores à sua cópia existente. São frequentemente associados à predileção do gosto mediano e pela pretensão de, fazendo uso de estereótipos e chavões que não são autênticos, tomar para si valores de uma tradição cultural privilegiada. Eventualmente objetos considerados kitsch são também apelidados de brega no Brasil. A produção Kitsch surge para suprir a demanda de uma classe média em ascensão, que não conseguia entender e aceitar a arte de vanguarda, com suas propostas inovadoras, mas desejava participar do “universo da arte. Esta parte da população não teve a sensibilidade artística educada e, portanto, não desenvolveu o gosto, mas queria parecer culta e apreciadora da arte, porque isto lhe conferia status social.
Astrup Fearney Museet – Noruega / Oslo.
Astrup Fearney Museet é um museu de arte contemporânea em Oslo na Noruega Aprojetado por Renzo Piano Building Workshop em colaboração com Narud- Stokke-Wiig.
A configuração deste projeto é muito interessante. Um canal importante da cidade passa pelo meio da estrutura e o revestimento exterior de madeira é tampado com um telhado de vidro duplo curvo em linhas continuas. Visualmente o telhado faz a união entre os três edifícios, e as pontes fazem a ligação entre o interior e o exterior.
As diversas alturas de teto, as colunas de aço e o cabo que oferece o apoio estrutural, é semelhante aos mastros do porto que fica próximo ao local. A interação entre as formas assimétricas e a luz natural do ambiente é filtrada por alturas duplas. A curadoria é do diretor Gunnar B Kvaran e a exposição são focados da seleção de artistas internacionais dos últimos 30 anos: Olafur Eliasson, Jeff Koons, Richard Koons, Richard Cindy Sherman, Matthen Barney, Tom Sachs, Doug Aitken, Cai Guo-Qiang.
Ao todo são 7.000 metros quadrados que além da exposição há também um restaurante hotel. Veja…
Hugo França.
Hoje é dia de HUGO FRANÇA.
Nosso artista brasileiro é um gaúcho formado em Engenharia Operacional de Produção pela PUCRS. Hugo vem desde 1980 desenvolvendo técnicas de montagem, logística e transporte das obras que ele assina com a madeira pequi vinagreiro. Também usada pelos índios pataxós para fazer canoas são madeira centenárias totalmente resistentes, que podem ser utilizadas em ambientes externos.
Com todo seu bom gosto o design faz um belíssimo paralelo entre o meio ambiente e arte e com suas peças e por isso ganhou notoriedade internacional.
Hugo na verdade é um grande interpretador das formas da natureza e em sua intervenção artesanal produz peças únicas e exclusivas.
O desejo do design de dar uma segunda chance a este material tão nobre que é a madeira morta pela ação irresponsável do homem é o grande motivo que o leva a produzir tais peças.
Seu grande amor pela madeira o torna uma pessoa consciente a não desperdiçá-la, e reaproveitá-la sempre da melhor forma possível. A sua fabricação acontece a partir da utilização de resíduos florestais de constantes buscas nas matas da região de Trancoso (BA) aonde Hugo já viveu por 15 anos. As raízes, troncos ocos, toras maciças e galhos podem ser utilizados e transformados em objetos únicos.
Muitas dificuldades ocorrem no processo de transporte, pois a matéria-prima é extremamente pesada. Os primeiros cortes precisam ser feitos no local mesmo aonde a árvore é encontrada.
As árvores centenárias é a grande inspiração do artista em criar essas peças reconhecidas e admiradas por todo o mundo. As rachaduras, marcas de queimada, e da ação do tempo são incorporadas a solução final da peça. Segundo Hugo, sua maior intenção é incorporar o convívio desta árvore ao convívio humano harmoniosamente.
A São Romão, com muito orgulho é representante oficial do Atelier Hugo França. Em breve algumas peças estarão na loja, e hoje as fotos abaixo representam o seu trabalho, mas lembramos de que cada peça é ÚNICA. Todas elas vêm com o certificado de autenticidade, o nome do cliente e um termo de restauro.
Além de tudo isso, Hugo é uma pessoa engajada socialmente. Recentemente aceitou o convite de prefeitura de Nova York para produzir o mobiliário urbano na cidade que é vista como ditadora de moda no mundo.
As fotos abaixo é uma seleção de algumas de suas peças na revista Wall Paper fala sobre a exposição na galeria R 20th Century em Nova York.
e o vídeo sobre seu trabalho….é muito interessante!